terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

falta

A tua maneira de andar. O jeito de ser. A tua voz. E a forma como me falas. Aquilo que escreves. Aquilo que não dizes. O que sentes. O que não me deixas saber. O que escondes. Ou o que me contas. Quando me abraças. Quando as nossas mãos se tocam por breves instantes. Quando nos deixamos estar. Quando por momentos o olhar congela numa única posição. E aí parece que falamos. Mas nem sempre falamos. Por vezes não dizemos nada. Não sei se porque não é preciso. Não sei se porque não temos nada para dizer. Mas sei que mesmo quando não oiço a tua voz as nossas conversas nunca ficam por acontecer. Talvez porque me percebes. Talvez porque te conheço. Porém. Tudo se torna irreal quando queremos transmitir aquilo que não conseguimos expressar. E hoje percebo a falta que me fazes. Não pelo que tivemos. Mas sim por aquilo que ainda temos.

V'ideias

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